Um pouco da História...

Restaurante catarinense mostra que tino empresarial faz a diferença...

Segundo o proprietário de restaurante em Santa Catarina, Jaime Barcelos, é imprescindivel também o aprimoramento constante na forma de cursos e viagens

Da Agência Sebrae de Notícias

O dono do Restaurante Ostradamus, localizado no coração da Freguesia do Ribeirão, sede de um dos distritos de Florianópolis (SC), Jaime José de Barcelos, tem uma história bonita para contar.



Ex-dono de oficina mecânica, percorreu um longo itinerário gastronômico: vendeu sorvetes, caldo de cana e água de coco na garagem de sua casa. Depois, incorporou cachorro-quente ao menu, passando então às ostras que acabariam por transformar toda sua casa num restaurante.



“Eu e minha esposa Luciana começamos na cozinha da nossa casa. Tínhamos, então, pouco espaço para nós”, conta. Hoje, além do grande e bem decorado restaurante, a família, que inclui a filha do casal, Aline, de 11 anos, tem bastante conforto, no piso superior, com uma vista privelegiada para o mar, a praia e o casario antigo.



A metamorfose da oficina mecânica, no Ribeirão da Ilha, em lanchonete, em 1997, levou em conta o fluxo de turistas na região. Mas a opção pelas ostras certamente foi o que revelou o tino empresarial de Jaime. Primeiro, resolveu servir os moluscos ao natural, gratinados e ao bafo. A opção deu tão certo que tomou conta de todo o empreendimento e nasceu o Ostradamus, que tem sido indicado repetidamente como o melhor restaurante para se degustar ostras no Ribeirão da Ilha. Para atender a demanda do Ostradamus, Jaime se associou a outro empresário, proprietário de uma "fazenda de ostras", distante 15 quilômetros do restaurante.



Localizada próxima ao principal pólo produtor de ostras do Brasil, a casa à beira mar, registrada há dez anos como microempresa, inscrita no Simples Nacional, faz o cliente soltar a imaginação e se sentir a bordo de um navio. Canoas de garapuvu, árvore típica da região, e gaiolas informando os três estágios de criação das ostras, decoram o teto. Os móveis são envernizados e, para ajudar na fantasia do cliente, os funcionários trabalham de toucas de pirata e garçons atendem vestidos de marinheiro.



O restaurante tem um sistema de depuração para os moluscos que filtra e elimina em tanques impurezas e bactérias. As ostras saem do mar direto para o depurador, no qual ficam de 12 horas até quatro dias Da filtragem, vão para um grande vitrine. E de lá, depois de uma breve passagem pela cozinha, são servidas aos clientes.



Jaime disse que começou o restaurante sem qualquer ajuda, baseado apenas na sua experiência empresarial anterior e na convicção de que tinha tudo para dar certo. Inclusive nem contou com os serviços de um arquiteto para a reforma do espaço e decoração. “Construí tudo com minhas próprias mãos”, diz.



Tudo pronto, viu que tinha em mãos um restaurante que poderia acolher não só a população local, mas cidadãos do mundo. Com essa visão buscou o Sebrae para aprimoramento. Participou de grupos de visitação a outros municípios de Santa Catarina com vocação turística, de cursos e do Programa Alimento Seguro. Hoje, colabora com a Universidade Federal de Santa Catarina e, recentemente, fez uma palestra para estudantes do curso de Administração.



“Se o convite é para contar a minha história e meu exemplo de gestão para ajudar outros empreendedores, podem contar comigo”, afirma entusiasmado. Também reserva tempo para viagens em grupo a países produtores de ostras, como Canadá e Estados Unidos.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI102639-17180,00-RESTAURANTE+CATARINENSE+MOSTRA+QUE+TINO+EMPRESARIAL+FAZ+A+DIFERENCA.html

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